Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações."
As Redes Sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (facebook, orkut, myspace, twitter), redes profissionais (linkedin), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
GLOBALIZAÇÃO E DESEMPREGO
A substituição do trabalho humano pela força motriz no séc. XVIII e pela robótica no séc. XX foram processos que encheram de inquietação os trabalhadores, mas que a sociedade ocidental foi resolvendo sem grandes sobressaltos. Se uns até pensaram que a motorização e a automação iriam retirar ao homem o trabalho, libertando-o, outros alertaram para que a falta de postos de trabalho humano não seria uma benesse, mas antes um problema por contribuir para retirar dignidade ao homem.
Situação como aquela que se previu nessas ocasiões surgiu agora, não pelas vias mencionadas, que são etapas já assimiladas pela economia, antes por efeito de uma nova divisão internacional do trabalho resultado da globalização que fez transitar as indústrias de trabalho intensivo para países com uma população a viver ainda fora da economia mercantil.
A globalização foi aceite por todos por razões diversas. Uns pensaram que seria maneira de aumentar o seu mercado. Outros pensaram que seria a ocasião ideal para sermos solidários. Outros ainda agiram por razões políticas e que esta seria a melhor maneira de imprimir à política um caris de pensamento único. A verdade é que se entrou num caminho sem retrocesso e que a vozes dos chauvinistas se perdem cada vez mais.
Que a globalização traria desemprego era coisa também esperada. Que este problema assumisse o carácter de crise não estava na mente de todos. Porém alguns já a tinham por inevitável. Só não previram talvez que a crise fosse tão complexa. A forma pela qual os Estados nela estão envolvidos é nova e não tem soluções imediatas. Os Estados tidos até agora por garantes, passaram a devedores. Sucedeu agora uma imposição de adaptação a mudanças rápidas para as quais não estávamos preparados.
De repente uma direita estúpida, cretina mesmo, passou a chamar de malandros, parasitas a todos aqueles a quem a possibilidade de trabalhar não é dada. Acima de tudo uma parte substancial da população, sem qualquer culpa na situação de desemprego em que está, é misturada com franjas avessas ao trabalho. Hipocritamente a direita dirá que quem não deve não teme, que só se sente quem tem culpas, mas os efeitos perversos que pretende atingir com essa retórica repulsiva é a depreciação do trabalho, a tentativa de forçar a disponibilidade para trabalhar a quaisquer preço e em quaisquer condições.
Não é tolerável aos espíritos sãos, que se não deixam subornar pelas ideias provenientes de mentes perversas, que perante uma situação de desemprego continuado que se prevê vá perdurar durante muito tempo, se continue a insultar aqueles que reivindicam o direito a um trabalho digno. A ânsia capitalista de rentabilizar o dinheiro não procura novas bases económicas., tão só se vira para os velhos métodos de drenagem dos rendimentos de trabalho.
A excessiva acumulação capitalista e a diminuição dos juros levaram a um estado de esquizofrenia. Há um imenso capital a remunerar e não há criação de rendimentos suficientes para isso. Aumenta a pressão sobre o trabalho como fonte última e mais segura de produção de rendimentos. A descoberta de que o sistema capitalista pode gerar dinheiro sem ser a partir do trabalho saldou-se por um desastre ao levar o capital a devorar a sua própria cauda.
O sistema capitalista consegue fazer transitar de mãos para mãos avultadas verbas. Os lucros a que esses movimentos dão origem têm que vir de algum sistema produtivo ou em alternativa alguém terá que os perder. No fundo parece ser um procedimento suicida para o sistema, mas que é benéfico para alguém que individualmente o manipula. A função social do dinheiro não passa pela especulação, mas esta instalou-se como procedimento inultrapassável. No entanto a ambição máxima do capital é obter uma renda.
A economia mercantil libertou o capital e o trabalho em simultâneo. O dinheiro tornou-se essencial para pagar o trabalho, o que não acontecia com a renda. A economia capitalista veio a instituir a supremacia do capital financeiro sobre outras formas de capital menos móvel e por arrastamento sobre o trabalho. No entanto as várias formas de capital ainda se digladiam par obter o seu quinhão de rendimento. O trabalho libertou-se da renda exigida pelo capital fundiário para se subordinar directamente ao capital e à sua política de desemprego. Os trabalhadores pagavam a renda em espécie e eram pouco mais do que escravos. Agora recebem o salário em dinheiro, mas sem qualquer garantia de futuro.
A globalização é o tempo do capital financeiro e da subalternização absoluta do trabalho. Subitamente este ficou sem interlocutor identificado, visível, unitário. Sabia-se quem era o proprietário do capital fundiário, do capital industrial sob os seus vários modos, mas já não se conhecem os novos proprietários, os donos vagamente identificados ou as incógnitas do capital financeiro. O trabalho é cada vez mais pressionado sem que a direita, que ajuda a fazê-lo, e pensa ainda em termos de renda, saiba ao certo para quem ela própria trabalha.
Já que não podemos regressar aos velhos nacionalismos, e ainda bem, exige-se de nós uma atitude patriótica de defesa do nosso trabalho, da sua valorização, porque o capital já não é nosso. Só que não podemos esperar que o capital financeiro se condoa com a nossa situação e nos permita ter os postos de trabalho de que necessitamos. Para o trabalho era imensamente mais fácil lidar com o capital industrial, que tinha rosto. Agora não sabemos a quem nos dirigir, a quem nos queixarmos. A verdade é que antes nos querem no desemprego que a trabalhar por valores que, por via da nova divisão internacional do trabalho e da avidez do capital, se tornaram excessivos.
Situação como aquela que se previu nessas ocasiões surgiu agora, não pelas vias mencionadas, que são etapas já assimiladas pela economia, antes por efeito de uma nova divisão internacional do trabalho resultado da globalização que fez transitar as indústrias de trabalho intensivo para países com uma população a viver ainda fora da economia mercantil.
A globalização foi aceite por todos por razões diversas. Uns pensaram que seria maneira de aumentar o seu mercado. Outros pensaram que seria a ocasião ideal para sermos solidários. Outros ainda agiram por razões políticas e que esta seria a melhor maneira de imprimir à política um caris de pensamento único. A verdade é que se entrou num caminho sem retrocesso e que a vozes dos chauvinistas se perdem cada vez mais.
Que a globalização traria desemprego era coisa também esperada. Que este problema assumisse o carácter de crise não estava na mente de todos. Porém alguns já a tinham por inevitável. Só não previram talvez que a crise fosse tão complexa. A forma pela qual os Estados nela estão envolvidos é nova e não tem soluções imediatas. Os Estados tidos até agora por garantes, passaram a devedores. Sucedeu agora uma imposição de adaptação a mudanças rápidas para as quais não estávamos preparados.
De repente uma direita estúpida, cretina mesmo, passou a chamar de malandros, parasitas a todos aqueles a quem a possibilidade de trabalhar não é dada. Acima de tudo uma parte substancial da população, sem qualquer culpa na situação de desemprego em que está, é misturada com franjas avessas ao trabalho. Hipocritamente a direita dirá que quem não deve não teme, que só se sente quem tem culpas, mas os efeitos perversos que pretende atingir com essa retórica repulsiva é a depreciação do trabalho, a tentativa de forçar a disponibilidade para trabalhar a quaisquer preço e em quaisquer condições.
Não é tolerável aos espíritos sãos, que se não deixam subornar pelas ideias provenientes de mentes perversas, que perante uma situação de desemprego continuado que se prevê vá perdurar durante muito tempo, se continue a insultar aqueles que reivindicam o direito a um trabalho digno. A ânsia capitalista de rentabilizar o dinheiro não procura novas bases económicas., tão só se vira para os velhos métodos de drenagem dos rendimentos de trabalho.
A excessiva acumulação capitalista e a diminuição dos juros levaram a um estado de esquizofrenia. Há um imenso capital a remunerar e não há criação de rendimentos suficientes para isso. Aumenta a pressão sobre o trabalho como fonte última e mais segura de produção de rendimentos. A descoberta de que o sistema capitalista pode gerar dinheiro sem ser a partir do trabalho saldou-se por um desastre ao levar o capital a devorar a sua própria cauda.
O sistema capitalista consegue fazer transitar de mãos para mãos avultadas verbas. Os lucros a que esses movimentos dão origem têm que vir de algum sistema produtivo ou em alternativa alguém terá que os perder. No fundo parece ser um procedimento suicida para o sistema, mas que é benéfico para alguém que individualmente o manipula. A função social do dinheiro não passa pela especulação, mas esta instalou-se como procedimento inultrapassável. No entanto a ambição máxima do capital é obter uma renda.
A economia mercantil libertou o capital e o trabalho em simultâneo. O dinheiro tornou-se essencial para pagar o trabalho, o que não acontecia com a renda. A economia capitalista veio a instituir a supremacia do capital financeiro sobre outras formas de capital menos móvel e por arrastamento sobre o trabalho. No entanto as várias formas de capital ainda se digladiam par obter o seu quinhão de rendimento. O trabalho libertou-se da renda exigida pelo capital fundiário para se subordinar directamente ao capital e à sua política de desemprego. Os trabalhadores pagavam a renda em espécie e eram pouco mais do que escravos. Agora recebem o salário em dinheiro, mas sem qualquer garantia de futuro.
A globalização é o tempo do capital financeiro e da subalternização absoluta do trabalho. Subitamente este ficou sem interlocutor identificado, visível, unitário. Sabia-se quem era o proprietário do capital fundiário, do capital industrial sob os seus vários modos, mas já não se conhecem os novos proprietários, os donos vagamente identificados ou as incógnitas do capital financeiro. O trabalho é cada vez mais pressionado sem que a direita, que ajuda a fazê-lo, e pensa ainda em termos de renda, saiba ao certo para quem ela própria trabalha.
Já que não podemos regressar aos velhos nacionalismos, e ainda bem, exige-se de nós uma atitude patriótica de defesa do nosso trabalho, da sua valorização, porque o capital já não é nosso. Só que não podemos esperar que o capital financeiro se condoa com a nossa situação e nos permita ter os postos de trabalho de que necessitamos. Para o trabalho era imensamente mais fácil lidar com o capital industrial, que tinha rosto. Agora não sabemos a quem nos dirigir, a quem nos queixarmos. A verdade é que antes nos querem no desemprego que a trabalhar por valores que, por via da nova divisão internacional do trabalho e da avidez do capital, se tornaram excessivos.
ADMINISTRAÇÃO E INTERNET
A administração depois da internet
Por Jack Welch
Por Jack Welch
“A Internet é a oportunidade da vida. Todas as empresas participarão de seu jogo; vencerão ou perderão”

Sobre a grande revolução trazida pela Internet
Não quero falar sobre velha ou nova economia. Não acho que exista isso.Acho esses nomes são apenas uma tentativa intelectual de definir o que está acontecendo. O que eu quero é conversar sobre essa nova tecnologia. Trata-se da maior revolção ocorrida no meu tempo – e olhe que eu sou macaco velho nessas coisas. A maior revolução ocorrida na vida de todos nós. A coisa mais importante que já aconteceu: a Internet. O que quero fazer é pegar todos os principios administrativos sobre os quais temos falado por anos e anos e mostrar como funcionam no mundo da nova tecnologia. Parto da premissa que não há nada de novo em administração para lidar com a Internet. O fundamental é não deixar de utilizar esta tecnologia. Certifique-se de que você esta convivendo com ela. Trate-a com a mesma reverência que você trata o ler e escrever. Ninguém contrataria pessoas que não sabem ler e escrever, que não são alfabetizadas. Não contrate quem não sabe lidar com a Internet.
Sobre os três princípios administrativos da nova realidade
Acho que o mundo dos negócios tem uma nova gama de princípios com a Internet. O primeiro deles diz respeito ao ataque. Não podemos perder tempo para participar ativamente da rede e chegar diretamente ao consumidor. É claro que não podemos envolver-nos em conflitos com canais de distribuição tradicionais, mas o que temos de fazer é encontrar meios de inclui-los no novo negócio, e não desistir do novo negócio ou adiar a entrada nele. O ataque é o primeiro principio da nova realidade. O segundo principio, que todos nós já usamos e no qual acredito firmemente, é a capacidade de aprendizado de uma organização – sem dúvida, trata-se de uma vantagem competitiva definitiva. E ela é ainda mais fundamental na Internet: se você não tiver essa cultura do aprendizado em sua empresa, se não estiver obtendo informações novas todos os dias de todas as partes, se não tiver um desejo insaciável de aprender, você está morto no mundo da Internet. As informações estão espalhadas e todos têm acesso a elas, inclusive seus antigos e novos concorrentes. O terceiro principio é a qualidade. Principio válido desde tempos imemoriais, no mundo da Internet significa realização, significa entregar os bens e serviços oferecidos com o maior valor possível. “É preciso entregar valor a cada um de seus clientes da Internet.
Sobre mudanças e velocidade nos negócios
No início dos anos 80, mudar significava enfrentar o violento ataque dos produtos manufaturados asiáticos. Para tanto, era preciso aumentar a qualidade, formar redes, garantir o fluxo de caixa, manter o negócio andando enquanto você se reorganizava para enfrentar o ataque asiático. Essa reação durou dez longos anos. No final da década de 80, com a renegociação da dívida exerna de vários países e a solução para a crise das instituições de poupança dos Estados Unidos, mudar era fazer ótimos negócios nos primeiros dois anos, quando as pessoas se movimentaram e compraram ativos. No inicio dos anos 90, a Europa enfrentou dificuldades e os investidores reagiram realizando bons negócios por cerca de 12 meses, investindo US$ 30 bilhões em ações de empresas européias. Em meados dos anos 90, quando o méxico quase sucumbiu, houve de nove meses a um ano para trabalhar com os ativos mexicanos, reagindo à mudança e aproveitando o momento.E, quando estorou a crise da Ásia, foi possível fazer bons negócios no Japão por seis meses – a”janela” durou esse tempo. Com esses exemplos quero dizer que a resposta à mudança vem-se cada vez mais rápida: passou de uma decada para seis meses. E o que acontece com a mudança no mundo da Internet? Ela é diária. É preciso jogar for a todas as verdades que foram introduzidas à força pelos manuais. É preciso jogar fora todas coisas que você achava que estavam certas, passar a pagina a limpo e olhar de novo. Hoje as mudanças medem-se não em anos, trimestres,meses, mas em dias. Quem não raciocinar em dias está frito. Agora a idéia de velocidade é totalmente diferente de tudo que já vimos. Na GE, quando temos reunião de diretoria, entramos on-line e divulgamos todo o conteúdo da reunião para centenas de milhares de pessoas em uma hora. É um jogo totalmente diferente. Conhecimento não é mais poder; velocidade é. Todos têm as mesmas informações. A mensagem está na mesa de todos instantaneamente. O mesmo acontece com o fluxo de negócios. Ele é medido em horas, no máximo em dias. Não se pode mais parar para analizar um negócio sob 19 ângulos diferentes:você tem de fazê-lo. E ninguém vai conseguir fazer todos os negócios e acertar. Mas é preciso fazê-los.É isso que está acontecendo. Tudo está comprimido. Tudo diz respeito à mudanças e à velocidade.
NEO LIBERALISMO
Neoliberalismo, como entendido atualmente é um produto do liberalismo econômico clássico. O termo foi cunhado em 1938 no encontro de Colloque Walter Lippmann pelo sociologista Alemão e economista Alexander Rüstow. O termo se refere a uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas neoclássicas. Inexiste no entanto uma escola neoliberal.
O Neoliberalismo é um nome que foi usado em duas épocas diferentes com dois significados semelhantes, porém distintos:
O termo neoliberalismo, para os liberais, possui uma conotação pejorativa e recobre analises de escolas muito diferentes. Sua utilização para designar este conjunto de análises não faz assim consenso. Ele é usualmente utilizado pelas correntes críticas ao liberalismo contemporâneo, enquanto que a maioria dos analistas designados por este termo rejeitam se reconhecer como tais.
Quando se afirma a existência de governos "neoliberais", a utilização do prefixo 'neo' não se refere a uma nova corrente do Liberalismo, mas à aplicação de alguns dos preceitos liberais consagrados e em um certo contexto histórico (qual seja, o contemporâneo) diverso daquele no qual foram formulados (no início do século XVII, na Inglaterra, através de John Locke). A denominação 'neoliberal' assemelha-se ao termo 'neoclássico' na História da Arte..
As origens do que hoje se chama neoliberalismo nos remetem à Escola Austríaca, nos finais do século XIX, com o Prêmio de Ciências Econômicas Friedrich von Hayek, considerado o propositor da sua base filosófica e econômica, e Ludwig von Mises.
A Escola Austríaca adotava a Lei de Say e a teoria marginalista, que veio a ser contestada, mais tarde, por Keynes, quando este formulou, na década de 1930, sua política Keynesiana e defendeu as políticas econômicas com vistas à construção de um Estado de bem-estar social - hoje em dia também chamado, por alguns, de Estado Escandinavo - por ter sido esse caminho o adotado pelos países escandinavos (ou países nórdicos) tais como a Suécia, a Dinamarca e a Noruega e a Finlandia. Esse modelo é também chamado de welfare state, em inglês.
Mais recentemente, o liberalismo ressurgiu, em 1947, do célebre encontro entre um grupo de intelectuais liberais e conservadores realizado em Monte Pèlerin, na Suíça, onde foi fundada uma sociedade de ativistas em oposição às políticas do estado de bem-estar social, por eles consideradas "coletivistas" e, em última análise, "cerceadoras das liberdades individuais" A Mont Pèlerin Society dedica-se a difundir e propagar as ideias conservadoras e liberais da Escola Austríaca e a combater ideologicamente todos os que delas divergem. Com esse objetivo promove conferências, publica livros, mantém sites na internet e conta para isso, em seus quadros, com vários economistas com treinamento acadêmico, como Jesús Huerta de Soto, seu vice-presidente e professor da Universidade de Madrid
Essas ideias atraíram mais adeptos depois da publicação, em 1942 na Inglaterra, do Relatório Benveridge, um plano de governo britânico segundo o qual - depois de obtida a vitória na segunda grande guerra - a política econômica britânica deveria se orientar no sentido de promover uma ampla distribuição de renda, que seria baseada no tripé da Lei da Educação, a Lei do Seguro Nacional e a Lei do Serviço Nacional de Saúde (associadas aos nomes de Butler, Beveridge e Bevan).
A defesa desse programa tornou-se a bandeira com a qual o Partido Trabalhista inglês venceu as eleições de 1945, colocando em prática os princípios do estado de bem-estar social.
Para Friedrich August von Hayek, esse programa leva "a civilização ao colapso". Num de seus livros mais famosos O Caminho da Servidão (1944), Hayek expôs os princípios básicos de sua teoria, segundo a qual o crescente controle do estado é o caminho que leva à completa perda da liberdade, e indicava que os trabalhistas, em continuando no poder, levariam a Grã-Bretanha ao mesmo caminho dirigista que os nazistas haviam imposto à Alemanha. Essas posições de von Hayek não são baseadas exclusivamente em leis econômicas ou na ciência pura da economia, mas incorporam, em sua argumentação, um grande componente político-ideológico. Isso explica por que o economista socialista Gunnar Myrdal, o teórico inspirador do Estado do bem-estar social sueco, ironicamente, dividiu o Prêmio de Ciências Econômicas (Prêmio Nobel), em 1974, com seu maior rival ideológico, von Hayek, cujo livro O Caminho da Servidão tornou-se referência para os defensores do capitalismo laissez-faire.
Essa discussão, que se iniciou no campo da teoria econômica, transbordou - na Inglaterra - para o campo da discussão político-partidária e serviu de mote à campanha que elegeu Winston Churchill, pelo Partido Conservador, o qual chegou a dizer que "os trabalhistas eram iguais aos nazistas".
Uma outra vertente do liberalismo surgiu nos Estados Unidos da América e concentrou-se na chamada Escola de Chicago, defendida por outro laureado com o Prêmio de Ciências Econômicas, o professor Milton Friedman.
Milton Friedman criticou as políticas econômicas inauguradas por Roosevelt com o New Deal, que respaldaram, na década de 1930, a intervenção do Estado na Economia com o objetivo de tentar reverter uma depressão e uma crise social que ficou conhecida como a crise de 1929. Essas políticas, adotadas quase simultaneamente por Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Horace Greeley Schacht na Alemanha nazista foram, 3 anos mais tarde, defendidas por Keynes que lhe deu seu aracabouço teórico em sua obra clássica General theory of employment, interest and money (1936), cuja publicação marcou o início do keynesianismo. Ao fenômeno de ressurgência dos princípios liberais do início do século XX, muitos chamam de neoliberalismo .
Friedman, assim como vários outros economistas defensores do capitalismo laissez-faire, como Hayek e Mises, argumentaram que a política do New Deal, do Presidente Franklin Delano Roosevelt, ao invés de recuperar a economia e o bem estar da sociedade, teria prolongado a depressão econômica e social. Principalmente, segundo Friedman, por ter redirecionado os recursos escassos da época para investimentos não viáveis economicamente, ou seja, os desperdiçavam, o que teria diminuído a eficiência, a produtividade e a riqueza da sociedade. Em resumo, os investimentos não estariam sendo mais realizados tomando como parâmetro principal a eficiência econômica, mas, ao contrário, a eficiência política. Os recursos destinavam-se aos setores mais influentes politicamente, que traziam maior popularidade ao governante, independentemente de seu valor produtivo para a sociedade.
Friedman era contra qualquer regulamentação que inibisse a ação das empresas, como, por exemplo, o salário mínimo que, segundo as teorias que defendia, além de não conseguir aumentar o valor real da renda, excluiria a mão-de-obra pouco qualificada do mercado de trabalho. Opunha-se, consequentemente, ao salário mínimo e a qualquer tipo de piso salarial fixado pelas categorias sindicais ou outro órgão de interesse social, pois estes pisos, conforme ele argumentava, distorceriam os custos de produção, e causariam o aumento do desemprego, baixando a produção e a riqueza e, consequentemente, aumentando a pobreza da sociedade. Friedman defendeu a teoria econômica que ficou conhecida como "monetarista" ou da "escola de Chicago"
O Neoliberalismo é um nome que foi usado em duas épocas diferentes com dois significados semelhantes, porém distintos:
- na primeira metade do século XX, significou a doutrina proposta por economistas franceses, alemães e norte-americanos voltada para a adaptação dos princípios do liberalismo clássico às exigências de um Estado regulador e assistencialista;
- a partir da década de 1960, passou a significar a doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo (minarquia). É nesse segundo sentido que o termo é mais usado hoje em dia. Sem embargo, autores da filosofia econômica e comentaristas de economia que se alinham com as postulações liberais rejeitam a alcunha "neoliberal", preferindo adotar o termo liberal. Nesse sentido, pode-se afirmar que a denominação neoliberalismo é mais uma denominação elaborada pelos críticos dos pressupostos do liberalismo que uma reivindicação terminológica por parte dos precursores de sua doutrina.
- a partir da década de 1930 o ordoliberalismo tornou-se a variante alemã do neoliberalismo.
O termo neoliberalismo, para os liberais, possui uma conotação pejorativa e recobre analises de escolas muito diferentes. Sua utilização para designar este conjunto de análises não faz assim consenso. Ele é usualmente utilizado pelas correntes críticas ao liberalismo contemporâneo, enquanto que a maioria dos analistas designados por este termo rejeitam se reconhecer como tais.
Quando se afirma a existência de governos "neoliberais", a utilização do prefixo 'neo' não se refere a uma nova corrente do Liberalismo, mas à aplicação de alguns dos preceitos liberais consagrados e em um certo contexto histórico (qual seja, o contemporâneo) diverso daquele no qual foram formulados (no início do século XVII, na Inglaterra, através de John Locke). A denominação 'neoliberal' assemelha-se ao termo 'neoclássico' na História da Arte..
As origens do que hoje se chama neoliberalismo nos remetem à Escola Austríaca, nos finais do século XIX, com o Prêmio de Ciências Econômicas Friedrich von Hayek, considerado o propositor da sua base filosófica e econômica, e Ludwig von Mises.
A Escola Austríaca adotava a Lei de Say e a teoria marginalista, que veio a ser contestada, mais tarde, por Keynes, quando este formulou, na década de 1930, sua política Keynesiana e defendeu as políticas econômicas com vistas à construção de um Estado de bem-estar social - hoje em dia também chamado, por alguns, de Estado Escandinavo - por ter sido esse caminho o adotado pelos países escandinavos (ou países nórdicos) tais como a Suécia, a Dinamarca e a Noruega e a Finlandia. Esse modelo é também chamado de welfare state, em inglês.
Mais recentemente, o liberalismo ressurgiu, em 1947, do célebre encontro entre um grupo de intelectuais liberais e conservadores realizado em Monte Pèlerin, na Suíça, onde foi fundada uma sociedade de ativistas em oposição às políticas do estado de bem-estar social, por eles consideradas "coletivistas" e, em última análise, "cerceadoras das liberdades individuais" A Mont Pèlerin Society dedica-se a difundir e propagar as ideias conservadoras e liberais da Escola Austríaca e a combater ideologicamente todos os que delas divergem. Com esse objetivo promove conferências, publica livros, mantém sites na internet e conta para isso, em seus quadros, com vários economistas com treinamento acadêmico, como Jesús Huerta de Soto, seu vice-presidente e professor da Universidade de Madrid
Essas ideias atraíram mais adeptos depois da publicação, em 1942 na Inglaterra, do Relatório Benveridge, um plano de governo britânico segundo o qual - depois de obtida a vitória na segunda grande guerra - a política econômica britânica deveria se orientar no sentido de promover uma ampla distribuição de renda, que seria baseada no tripé da Lei da Educação, a Lei do Seguro Nacional e a Lei do Serviço Nacional de Saúde (associadas aos nomes de Butler, Beveridge e Bevan).
A defesa desse programa tornou-se a bandeira com a qual o Partido Trabalhista inglês venceu as eleições de 1945, colocando em prática os princípios do estado de bem-estar social.
Para Friedrich August von Hayek, esse programa leva "a civilização ao colapso". Num de seus livros mais famosos O Caminho da Servidão (1944), Hayek expôs os princípios básicos de sua teoria, segundo a qual o crescente controle do estado é o caminho que leva à completa perda da liberdade, e indicava que os trabalhistas, em continuando no poder, levariam a Grã-Bretanha ao mesmo caminho dirigista que os nazistas haviam imposto à Alemanha. Essas posições de von Hayek não são baseadas exclusivamente em leis econômicas ou na ciência pura da economia, mas incorporam, em sua argumentação, um grande componente político-ideológico. Isso explica por que o economista socialista Gunnar Myrdal, o teórico inspirador do Estado do bem-estar social sueco, ironicamente, dividiu o Prêmio de Ciências Econômicas (Prêmio Nobel), em 1974, com seu maior rival ideológico, von Hayek, cujo livro O Caminho da Servidão tornou-se referência para os defensores do capitalismo laissez-faire.
Essa discussão, que se iniciou no campo da teoria econômica, transbordou - na Inglaterra - para o campo da discussão político-partidária e serviu de mote à campanha que elegeu Winston Churchill, pelo Partido Conservador, o qual chegou a dizer que "os trabalhistas eram iguais aos nazistas".
Uma outra vertente do liberalismo surgiu nos Estados Unidos da América e concentrou-se na chamada Escola de Chicago, defendida por outro laureado com o Prêmio de Ciências Econômicas, o professor Milton Friedman.
Milton Friedman criticou as políticas econômicas inauguradas por Roosevelt com o New Deal, que respaldaram, na década de 1930, a intervenção do Estado na Economia com o objetivo de tentar reverter uma depressão e uma crise social que ficou conhecida como a crise de 1929. Essas políticas, adotadas quase simultaneamente por Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Horace Greeley Schacht na Alemanha nazista foram, 3 anos mais tarde, defendidas por Keynes que lhe deu seu aracabouço teórico em sua obra clássica General theory of employment, interest and money (1936), cuja publicação marcou o início do keynesianismo. Ao fenômeno de ressurgência dos princípios liberais do início do século XX, muitos chamam de neoliberalismo .
Friedman, assim como vários outros economistas defensores do capitalismo laissez-faire, como Hayek e Mises, argumentaram que a política do New Deal, do Presidente Franklin Delano Roosevelt, ao invés de recuperar a economia e o bem estar da sociedade, teria prolongado a depressão econômica e social. Principalmente, segundo Friedman, por ter redirecionado os recursos escassos da época para investimentos não viáveis economicamente, ou seja, os desperdiçavam, o que teria diminuído a eficiência, a produtividade e a riqueza da sociedade. Em resumo, os investimentos não estariam sendo mais realizados tomando como parâmetro principal a eficiência econômica, mas, ao contrário, a eficiência política. Os recursos destinavam-se aos setores mais influentes politicamente, que traziam maior popularidade ao governante, independentemente de seu valor produtivo para a sociedade.
Friedman era contra qualquer regulamentação que inibisse a ação das empresas, como, por exemplo, o salário mínimo que, segundo as teorias que defendia, além de não conseguir aumentar o valor real da renda, excluiria a mão-de-obra pouco qualificada do mercado de trabalho. Opunha-se, consequentemente, ao salário mínimo e a qualquer tipo de piso salarial fixado pelas categorias sindicais ou outro órgão de interesse social, pois estes pisos, conforme ele argumentava, distorceriam os custos de produção, e causariam o aumento do desemprego, baixando a produção e a riqueza e, consequentemente, aumentando a pobreza da sociedade. Friedman defendeu a teoria econômica que ficou conhecida como "monetarista" ou da "escola de Chicago"
GLOBALIZAÇÃO
A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.
A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na era dos descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica.
Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias europeias.
Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de O Repórter Esso , uma síntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial.
É tido como início da globalização moderna o fim da Segunda Guerra mundial, e a vontade de impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram a conclusão que era de suma importância para o futuro da humanidade a criação de mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das outras. Deste consenso nasceu as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico pouco após isso com a fundação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - CECA.
A necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo.
Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença mundial. Antes do BRIC, outros países fizeram uso da globalização e economias voltadas a exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1980 e Japão na década de 1970.
Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima europeia como um caminho pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição Tavares aposta o seu surgimento na acentuação do mercado financeiro, com o surgimento de novos produtos financeiros.
A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na era dos descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica.
Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias europeias.
Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de O Repórter Esso , uma síntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial.
É tido como início da globalização moderna o fim da Segunda Guerra mundial, e a vontade de impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram a conclusão que era de suma importância para o futuro da humanidade a criação de mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das outras. Deste consenso nasceu as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico pouco após isso com a fundação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - CECA.
A necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo.
Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença mundial. Antes do BRIC, outros países fizeram uso da globalização e economias voltadas a exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1980 e Japão na década de 1970.
Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima europeia como um caminho pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição Tavares aposta o seu surgimento na acentuação do mercado financeiro, com o surgimento de novos produtos financeiros.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A Cultura Organizacional
A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa. A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas.
Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos organizacionais. No fundo, é a cultura que define a missão e provoca o nascimento e o estabelecimento dos objetivos da organização. A cultura precisa ser alinhada juntamente com outros aspectos das decisões e ações da organização como planejamento, organização, direção e controle para que se possa melhor conhecer a organização.
Segundo Kissil (1998), para que a organização possa sobreviver e se desenvolver, para que existam revitalização e inovação, deve-se mudar a cultura organizacional. Esse conceito responde plenamente esta questão, onde o Autor sugere que a revitalização e a inovação são fatores importantes para as empresas, e de certo modo só se consegue isso mudando a cultura da organização.
O esforço de entendimento mútuo dentro da empresa é uma maneira de garantir uma estrutura consistente e manter o ritmo de produtividade da organização. Para montar as equipes com um perfil variado é preciso de um enfoque cultural e escolher as pessoas que são diferentes. O que faz uma empresa forte é o respeito mútuo interno, é ele que poderá gerar respostas rápidas e eficientes. Se as diversidades forem integradas em torno de um único compromisso, a empresa estará sempre pronta para administrar as mudanças que forem necessárias. Só se consegue isso com uma cultura organizacional forte, onde as pessoas têm os valores e princípios da empresa disseminados de forma clara, onde todos tem orgulho de fazer parte de uma organização transparente e focada no sucesso.
Imagem de produtos e serviços: Grau em que os vários públicos (internos e externos) percebem a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Não basta o cliente externo ter percepção da empresa, mas também os funcionários, a "venda" interna é muito importante, divulgação de projetos que estão sendo executados, conquistas, detalhes sobre a qualidade de seus produtos e serviços, devem ser do conhecimento dos clientes internos e externos, fazendo com que o funcionário tenha orgulho do seu trabalho. Seu resultado na mudança pode ser notado no longo prazo. Deve ser também ser trabalhado constantemente, para manter os funcionários informados.
Integração e comunicação: Onde a estrutura da organização permite a comunicação interna entre os diversos níveis de forma simples e aberta. Tendo também a colaboração e parceria como meio existente como auxílio mútuo, sendo tanto internamente (funcionários) quanto externamente (fornecedores). A comunicação flexível, entre subordinados e gestores, caso a empresa for muito fechada se dará num período de longo prazo, porém sendo um pouco mais flexível, se dará no curto ou médio prazo. A política de "portas abertas" deve ser incentivada pelos gestores até se tornar comum na organização.
Abertura a novas idéias: Grau em que a empresa é dinâmica, está atenta às mudanças, tem senso de oportunidade, estabelece objetivos arrojados, é líder de tendências e cria um ambiente motivador. Nesse ambiente a empresa valoriza e incentiva as novas idéias de seus colaboradores. Pode ser feito incentivos financeiros como premiações por economia na mudança de algum processo, criar uma caixa de sugestões, ter reuniões periódicas entre setores na busca de melhorias, criar um grupo de melhoria, etc. Depende muito da comunicação, ela deve ser aberta a ponto do funcionário ter a ousadia de expor e criar novos métodos e procedimentos. É um trabalho que pode trazer resultados no curto, médio, ou longo prazo.
Desempenho profissional : O trabalho é estimulante para os funcionários e oferece desafios profissionais, possibilidade de crescimento e valorização pessoal. A própria prática de idéias faz com que o profissional sinta-se mais valorizando, pode-se também fazer rodízios, onde o funcionário deixa de ser um especialista numa função e começa a ter conhecimento de outras atividades, ajudando no entendimento do todo do processo e seu objetivo final. A construção de um plano de carreira também é importante, mas certamente é mais viável em empresas de grande porte. Seus resultados são de médio a longo prazo.
Aprendizado: A empresa estimula e proporciona oportunidade de desenvolvimento profissional para os funcionários. A empresa não passa da fase de apenas cobrar qualificação do quadro funcional, mas passa a incentivar. Pode-se fazer isso com cursos internos, auxílio financeiro nos estudos (faculdade, curso de línguas, cursos profissionalizantes específicos, etc.). Pode ser implantado com divulgação de uma nova política de valorização dos funcionários incentivando aos estudos, tem um reflexo muito bom, e seus resultados podem ser de curto prazo.
Critérios para recrutamento, seleção, promoção de empregados. Os tipos de pessoas que são contratadas e os que têm sucesso são aqueles que aceitam e comportam-se de acordo com os valores da organização. É fundamental não ter o favoritismo de algumas pessoas, onde o caráter paternalista, pode ser visto muito fortemente em empresas familiares acontecer tornando a organização desacreditada internamente. Aplica-se com um recrutamento e seleção feita por profissionais qualificados, onde são buscados profissionais que se encaixam com o perfil da vaga e os objetivos da organização. Seu retorno é de longo prazo.
É importante porém ressaltar que antes de qualquer atitude deve-se primeiramente fazer um diagnóstico da atual cultura da organização, para poder assim fazer um plano de ação e finalmente executa-lo e controla-lo.
A mudança da cultura certamente começa de cima para baixo, e podem e devem ser executadas pela Diretoria (CEO). Os gerentes intermediários, supervisores, ou chefes de departamentos, devem obrigatoriamente fazer parte do processo, ou etapas como a de comunicação não funcionariam, é seu papel também incentivar as mudanças propostas, é por eles que as instruções normalmente chegam, e se falhar nessa etapa todo o processo pode vir por água abaixo.
Dessa forma conclui-se que apenas com a integração de todos é possível fazer com que se mude a cultura de uma organização.
"Só existem duas maneiras de mudar a cultura de uma organização: mudando as pessoas ou mudando de pessoas." (Autor desconhecido)
Bibliografia
KISSIL, Marco; Gestão da Mudança Organizacional. Instituto para Desenvolvimento da Saúde / Universidade Federal de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública. série Saúde e Cidadania, vol 4, São Paulo, 1998.
Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos organizacionais. No fundo, é a cultura que define a missão e provoca o nascimento e o estabelecimento dos objetivos da organização. A cultura precisa ser alinhada juntamente com outros aspectos das decisões e ações da organização como planejamento, organização, direção e controle para que se possa melhor conhecer a organização.
Pode-se ou Deve-se Mudar a Cultura de uma Organização?
O esforço de entendimento mútuo dentro da empresa é uma maneira de garantir uma estrutura consistente e manter o ritmo de produtividade da organização. Para montar as equipes com um perfil variado é preciso de um enfoque cultural e escolher as pessoas que são diferentes. O que faz uma empresa forte é o respeito mútuo interno, é ele que poderá gerar respostas rápidas e eficientes. Se as diversidades forem integradas em torno de um único compromisso, a empresa estará sempre pronta para administrar as mudanças que forem necessárias. Só se consegue isso com uma cultura organizacional forte, onde as pessoas têm os valores e princípios da empresa disseminados de forma clara, onde todos tem orgulho de fazer parte de uma organização transparente e focada no sucesso.
Ferramentas que ajudam na mudança na Cultura da Organização
Clareza de objetivos, valores e princípios: Onde a empresa tem seus objetivos claros, definidos, formalmente estabelecidos e orientados para médio e longo prazo. Para dar certo a empresa deve fazer com que todos funcionários tenham acesso aos seus objetivos, ter definidos os valores e princípios, sendo relembrados periodicamente (Ex. reunião mensal), isso auxilia no processo de mudança e seu retorno pode ser de médio prazo, caso bem divulgado e aplicado.Imagem de produtos e serviços:
Integração e comunicação: Onde a estrutura da organização permite a comunicação interna entre os diversos níveis de forma simples e aberta. Tendo também a colaboração e parceria como meio existente como auxílio mútuo, sendo tanto internamente (funcionários) quanto externamente (fornecedores). A comunicação flexível, entre subordinados e gestores, caso a empresa for muito fechada se dará num período de longo prazo, porém sendo um pouco mais flexível, se dará no curto ou médio prazo. A política de "portas abertas" deve ser incentivada pelos gestores até se tornar comum na organização.
Abertura a novas idéias: Grau em que a empresa é dinâmica, está atenta às mudanças, tem senso de oportunidade, estabelece objetivos arrojados, é líder de tendências e cria um ambiente motivador. Nesse ambiente a empresa valoriza e incentiva as novas idéias de seus colaboradores. Pode ser feito incentivos financeiros como premiações por economia na mudança de algum processo, criar uma caixa de sugestões, ter reuniões periódicas entre setores na busca de melhorias, criar um grupo de melhoria, etc. Depende muito da comunicação, ela deve ser aberta a ponto do funcionário ter a ousadia de expor e criar novos métodos e procedimentos. É um trabalho que pode trazer resultados no curto, médio, ou longo prazo.
Aprendizado: A empresa estimula e proporciona oportunidade de desenvolvimento profissional para os funcionários. A empresa não passa da fase de apenas cobrar qualificação do quadro funcional, mas passa a incentivar. Pode-se fazer isso com cursos internos, auxílio financeiro nos estudos (faculdade, curso de línguas, cursos profissionalizantes específicos, etc.). Pode ser implantado com divulgação de uma nova política de valorização dos funcionários incentivando aos estudos, tem um reflexo muito bom, e seus resultados podem ser de curto prazo.
Critérios para recrutamento, seleção, promoção de empregados. Os tipos de pessoas que são contratadas e os que têm sucesso são aqueles que aceitam e comportam-se de acordo com os valores da organização. É fundamental não ter o favoritismo de algumas pessoas, onde o caráter paternalista, pode ser visto muito fortemente em empresas familiares acontecer tornando a organização desacreditada internamente. Aplica-se com um recrutamento e seleção feita por profissionais qualificados, onde são buscados profissionais que se encaixam com o perfil da vaga e os objetivos da organização. Seu retorno é de longo prazo.
É importante porém ressaltar que antes de qualquer atitude deve-se primeiramente fazer um diagnóstico da atual cultura da organização, para poder assim fazer um plano de ação e finalmente executa-lo e controla-lo.
Aplicação das ferramentas citadas
Os mecanismos acima citados, realmente podem ser aplicados, e são formas de fazer com que a organização mude sua cultura corporativa, claro que se deve observar o tamanho e a estrutura de cada empresa e adaptar a ferramenta conforme sua situação.A mudança da cultura certamente começa de cima para baixo, e podem e devem ser executadas pela Diretoria (CEO). Os gerentes intermediários, supervisores, ou chefes de departamentos, devem obrigatoriamente fazer parte do processo, ou etapas como a de comunicação não funcionariam, é seu papel também incentivar as mudanças propostas, é por eles que as instruções normalmente chegam, e se falhar nessa etapa todo o processo pode vir por água abaixo.
Dessa forma conclui-se que apenas com a integração de todos é possível fazer com que se mude a cultura de uma organização.
"Só existem duas maneiras de mudar a cultura de uma organização: mudando as pessoas ou mudando de pessoas." (Autor desconhecido)
Bibliografia
KISSIL, Marco; Gestão da Mudança Organizacional. Instituto para Desenvolvimento da Saúde / Universidade Federal de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública. série Saúde e Cidadania, vol 4, São Paulo, 1998.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
August Comte
Auguste Comte nasceu em Montpellier, França, a 19 de janeiro de 1798, filho de um fiscal de impostos. Suas relações com a família foram sempre tempestuosas e contêm elementos explicativos do desenvolvimento de sua vida e talvez até mesmo de certas orientações dadas às suas obras, sobretudo em seus últimos anos. Freqüentemente, Comte acusava os familiares (à exceção de um irmão) de avareza, culpando-os por sua precária situação econômica. O pai e a irmã, ambos de saúde muito frágil, viviam reclamando maior participação de Auguste em seus problemas. A mãe apegou-se a ele de forma extremada, solicitando sua atenção “da mesma maneira que um mendigo implora um pedaço de pão” para sobreviver, como diz ela em carta ao filho já adulto. Tão complexos laços familiares foram afinal rompidos por Comte, mas deixaram-lhe marcas profundas.
http://www.culturabrasil.pro.br/comte.htm
Acesso em: 17/ 11/ 10 às 19hs 40min.
Com a idade de dezesseis anos, em 1814, Comte ingressou na Escola Politécnica de Paris, fato que teria significativa influência na orientação posterior de seu pensamento. Em carta de 1842 a John Stuart Mill (1806-1873), Comte fala da Politécnica como a primeira comunidade verdadeiramente científica, que deveria servir como modelo de toda educação superior. A Escola Politécnica tinha sido fundada em 1794, como fruto da Revolução Francesa e do desenvolvimento da ciência e da técnica, resultante da Revolução Industrial. Embora permanecesse por apenas dois anos nessa escola, Comte ali recebeu a influência do trabalho intelectual de cientistas como o físico Sadi Carnot, (1796-1832), o matemático Lagrange (1736 -1813) e o astrônomo Pierre Simon de Laplace (1749-1827). Especialmente importante foi a influência exercida pela Mecânica Analítica de Lagrange: nela Comte teria se inspirado para vir a abordar os princípios de cada ciência segundo uma perspectiva histórica.
Em 1816, a onda reacionária que se apoderou de toda a Europa, depois da derrota de Napoleão e da Santa Aliança, repercutiu na Escola Politécnica. Os adeptos da restauração da Casa Real dos Bourbon conseguiram o fechamento temporário da Escola, acusando-a de jacobinismo Comte deixou a Politécnica e, apesar dos apelos insistentes da família, resolveu continuar em Paris. Nesse período sofreu as influências dos chamados “ideólogos”: Destutt de Tracy (1754 – 1836), Cabanis (1757 - 1808) e Volney (1757 - 1820). Leu também os teóricos da economia política, como Adam Smith (1723 - 1790) e Jean-Baptiste Say (1767 - 1832), filósofos e historiadores como David Hume (1711 - 177 6) e W William Robertson (1721 - 1793). O fator mais decisivo para sua formação foi, porém, o estudo do Esboço o de um Quadro Histórico dos Progressos do Espírito Humano, de Condorcet (1743 - 1794), ao qual se referiria, mais tarde, como "meu imediato predecessor". A obra de Condorcet traça um quadro do desenvolvimento da humanidade, no qual os descobrimentos e invenções da ciência e da tecnologia desempenham papel preponderante, fazendo o homem caminhar para uma era em que a organização social e política seria produto das luzes da razão: Essa idéia tornar-se-ia um dos pontos fundamentais da filosofia de Comte.
http://www.culturabrasil.pro.br/comte.htm
Acesso em: 17/ 11/ 10 às 19hs 40min.
O positivismo no Brasil
O positivismo de Auguste Comte exerceu larga influência nos mais variados círculos. Enquanto doutrina sobre o conhecimento e sobre a natureza do pensamento científico, incorporou-se a outras correntes análogas, que procuraram valorizar as ciências naturais e suas aplicações práticas. Junto a essas outras correntes, o positivismo constitui um dos traços característicos do pensamento que se desenvolveu na Europa durante o século XIX.
Entre os mais fiéis seguidores de Comte destaca-se o lexicógrafo Émile Littré que, no entanto, renegou a religião da humanidade. O mesmo não aconteceu com Pierre Laffite (1823 - 1903), que aderiu principalmente à última fase do pensamento do mestre. Na Inglaterra, o positivismo de Comte, excluída a religião da humanidade, teve grande difusão, contando-se entre seus propagadores o filósofo John Stuart M Mill, além de outras figuras menos conhecidas, como G. H. Lewes (1817 – 1878), Harriet Martineau (1802 – 1876) e Richard Congreve (1818 – 1899), fundador da Sociedade Positivista de Londres.
Solo mais fértil foi encontrado pelo positivismo comteano, incluindo-se a religião positivista, em países de menor tradição cultural e carentes de ideologia para seus anseios de desenvolvimento. Esse fenômeno ocorreu na. América do Sul, sobretudo no Brasil.
As primeiras manifestações do positivismo no Brasil datam de 1850, quando Manuel Joaquim Pereira de Sá apresentou tese de doutoramento em ciências físicas e naturais, na Escola Militar do Rio de Janeiro. A esse trabalho viriam juntar-se a tese de Joaquim Pedro Manso Sayão sobre corpos flutuantes e a de Manuel Pinto Peixoto sobre os princípios do cálculo diferencial. Em todos encontram-se inspirações da filosofia comteana.
Passo mais importante, contudo, foi dado por Luís Pereira Barreto (1840 - 1923), com a obra As Três Filosofias, na qual a filosofia positivista era apontada como capaz de substituir vantajosamente a tutela intelectual exercida no país pela Igreja Católica. Pereira Barreto não foi um positivista ortodoxo, como Miguel Lemos (1854 - 1917) e Raimundo Teixeira Mendes (1855 - 1927), que se iniciaram no positivismo através da, matemática e das ciências exatas, quando estudantes na Escola Politécnica. Os dois entreviram na ciência fundada por Auguste Comte as bases de uma política racional e pressentiram, na sua coordenação filosófica, o congraçamento definitivo da ordem e do progresso, como dirá mais tarde o próprio Miguel Lemos.
Em 1876 fundou-se a primeira sociedade positivista do Brasil, tendo a frente Teixeira Mendes, Miguel Lemos e Benjamin Constant (1836 - 1891). No ano seguinte, os dois primeiros viajaram para Paris, onde conheceram Émile Littré e Pierre Laffite. Miguel Lemos decepcionou-se com “o vazio do littreísmo” e tornou-se adepto fervoroso da religião da humanidade, dirigida ida por Laffite. De volta ao Brasil Fundou a Sociedade Positivista do Rio de Janeiro, que constitui a origem do Apostolado Positivista do Brasil e da Igreja Positivista do Brasil, cuja finalidade era “formar crentes e modificar a opinião por meio de intervenções oportunas nos negócios públicos”.
Entre essas intervenções, sem dúvida, foi importante a participação dos positivistas no movimento republicano, embora seja um exagero dizer-se que foram eles que proclamaram a República, em 1889. Influíram, é verdade, na Constituição de 1891 e a bandeira brasileira passou a ostentar o lema comteano “Ordem e Progresso”. No século XX, o entusiasmo pelo positivismo religioso decresceu consideravelmente, mas continuou a existir a Igreja Positivista do Brasil, no Rio de Janeiro, que permanece atuante ate os dias de hoje.
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